Análise da eficácia das operações de hedge cambial de companhias abertas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lorenzen, Felipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-18102011-170438/
Resumo: Neste trabalho analisamos a eficácia das operações de hedge cambial de uma amostra de companhias abertas, não-financeiras, com ações negociadas na BM&FBOVESPA. A amostra selecionada consiste em nove empresas, que foram selecionadas como aquelas possuindo o maior valor de mercado médio, durante o período analisado, que consiste nos exercícios de 2005 a 2009, dentro de cada um dos setores existentes na classificação setorial da BM&FBOVESPA, excluindo o setor financeiro. A eficácia das operações de hedge das companhias selecionadas foi avaliada usando-se os dados divulgados nas demonstrações financeiras, através de três metodologias distintas de avaliação de eficácia de operações de hedge. A determinação de hedges altamente eficazes foi realizada fazendo uso da métrica proposta pelo FASB, onde um hedge é considerado altamente eficaz quando este proporciona uma cobertura entre 80% e 125%, na exposição ao risco, decorrente da variação no fator identificado de risco, que neste caso foi a variação cambial. Os resultados obtidos apontam para uma grande variabilidade da eficácia das operações de hedge, tanto entre as companhias estudadas, quanto entre as diferentes metodologias de avaliação utilizada. Os resultados também mostram a necessidade da divulgação de informações contábeis mais precisas e abrangentes no que se refere às operações de hedge cambial.