Prevalências e fatores de risco associados à brucelose e à tuberculose bovinas na região de Andradina, Araçatuba, Dracena, Presidente Prudente, Presidente Venceslau e Tupã, do Estado de São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Belchior, Ana Paula Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-22052013-110945/
Resumo: Com o intuito de determinar a prevalência da brucelose e da tuberculose bovinas em rebanhos e em fêmeas em idade reprodutiva, além de estudar os fatores de risco relacionados a ambas as doenças, na região de Andradina, Araçatuba, Dracena, Presidente Prudente, Presidente Venceslau e Tupã, foi realizado um estudo transversal, que envolveu 93 municípios do Estado de São Paulo. Foram amostrados 247 rebanhos, dos quais coletou-se sangue de 2.177 bovídeos para o exame de brucelose e realizou-se a tuberculinização comparada em 3.678 animais. Em relação à brucelose, foram diagnosticados 30 focos, com uma prevalência de propriedades igual a 11,2% [7,9 - 15,6] e de animais 2,7% [1,5 - 4,8]. Segundo a análise de regressão logística, o fator de risco para a brucelose, considerado significante nesta região, são os rebanhos 25% maiores, ou seja, aqueles que têm mais de 23 fêmeas em idade reprodutiva, justificado por uma Razão de Odds de 4,61 [2,06 - 10,34]. A tuberculose apresentou um menor número de focos, iguais a 17, cuja prevalência de propriedades foi de 6,3% [4,0 - 10,0] e a de animais equalizou 0,3% [0,2 - 0,6]. O fator de risco para a tuberculose é a utilização de pasto comum com outras propriedades, cuja Razão de Odds equivale a 3,04 [1,1 - 8,45]. A principal conclusão é que o trânsito de bovídeos entre propriedades deve ser compulsoriamente acompanhado de documento sanitário, ou seja, da Guia de Trânsito Animal, e que esta deve ser emitida somente com a exigência de exames para as duas doenças, independente da finalidade da movimentação dos animais.