Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Pareto Junior, Lindener |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-19122016-181951/
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Resumo: |
Esta pesquisa tem por objetivo problematizar a formação dos campos da engenharia e da arquitetura, na cidade de São Paulo, a partir da perspectiva e da intensa atuação dos construtores não diplomados. Principais agentes da construção civil e doméstica da cidade, na passagem do século XIX para o XX, os chamados não diplomados não só continuaram atuando após a regulamentação da profissão em 1933, como tiveram importante participação na constituição do mercado de trabalho, no prestígio profissional e nos mecanismos de consagração de duas das mais importantes profissões da sociedade contemporânea. No entanto, por conta de sua paulatina exclusão profissional e de seu esquecimento historiográfico, ainda são interpretados como \"menores\" na história da arquitetura e do urbanismo. Não obstante, pela quantidade e pela qualidade do que produziram, suas trajetórias trazem à baila uma cidade produzida por centenas de sujeitos de múltiplas nacionalidades e práticas construtivas distintas. Portanto, não se trata apenas de narrar como e por que o movimento corporativo de engenheiros e arquitetos diplomados paulatinamente excluiu os profissionais sem diploma, mas perceber a historicidade da formação dos campos profissionais a partir de uma estreita relação entre os \"licenciados\" e os diplomados, evidenciando assim um círculo de distinção que não dependeu apenas da lógica do diploma. |