Carcinogênese de pele e pulmão em linhagens de camundongos selecionados segundo a reatividade inflamatória aguda.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Vinicius Ricardo Cuña de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-08012008-153109/
Resumo: Camundongos AIRmax são resistentes e AIRmin susceptíveis à carcinogênese de pele por repetidas doses de DMBA. Apenas os AIRmin desenvolvem reação de hipersensibilidade de contacto (CHS) inicial seguida de tumores de pele e pulmão. O receptor aril hidrocarboneto (AHR) é importante no metabolismo do DMBA. Após ligação ao agonista este fator de transcrição aumenta a expressão de enzimas CYP450 necessários à sua metabolização. Nos AIRmin ocorreu um aumento do mRNA de IL1<font face=\"symbol\">b, TNF<font face=\"symbol\">a, IL6, TGF<font face=\"symbol\">b1 e CYP1B1 na pele às 48h após as doses de DMBA. Nos AIRmax não houve alteração. O aumento de expressão de citocinas e de P450 em AIRmin é coerente com a indução de CHS por DMBA dependente da ativação do AHR. Todos os AIRmax são homozigotos para o alelo Ahrd que confere resistência a CHS e carcinogênese enquanto os AIRmin portam o alelo Ahrb1 que confere susceptibilidade. Esta segregação alélica sugere a participação do Ahr como marcador ou gene que regula a carcinogênese e inflamação. Esta última hipótese foi confirmada pela análise de linkage dos genótipos Ahr parentais com o grau da inflamação em população F2 (AIRmax x AIRmin). Fatores genéticos ligados ao AHR e reações imunes específicas contribuem para a diferente susceptibilidade das linhagens à carcinogênese.