Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Diego Ângelo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17131/tde-04072024-141449/
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Resumo: |
A superfamília dos receptores acoplados à proteína G (GPCRs) medeia a maioria dos processos fisiológicos e é alvo para aproximadamente 40% dos medicamentos disponíveis atualmente no mercado. Apesar dos avanços recentes no estudo do processo de ligação de moléculas pequenas e rígidas nos GPCRs, o processo de ligação de moléculas mais complexas como peptídeos e proteínas permanece pouco compreendido. Na primeira parte deste trabalho nós usamos uma série de análogos de angiotensina II (AngII) com flexibilidade conformacional reduzida para estudar os mecanismos envolvidos na ligação de AngII no receptor de angiotensina II tipo 1 (AT1). Através de ensaios bioquímicos e farmacológicos nós demonstramos que AngII parece se ligar no receptor AT1 por um mecanismo passo-a-passo que envolve uma etapa inicial de reconhecimento do ligante em sítios extracelulares do receptor passando pela sua acomodação em um sítio intermediário até sua estabilização no sítio ortostérico final do receptor. Além disso, com base na estrutura de um dos análogos estudados, nossos resultados sugerem uma conformação da AngII quando estabilizada no sítio ortostérico, a qual estabiliza o receptor em seu(s) estados(s) ativo(s). Na segunda parte deste trabalho, utilizando outros análogos abordamos os mecanismos moleculares envolvidos na taquifilaxia do receptor AT1, os quais ainda não são conhecidos, mesmo a taquifilaxia sendo um importante fenômeno do ponto de vista terapêutico. Nossos resultados revelaram que os análogos estudados induzem uma dinâmica de sinalização, internalização e de reciclagem dos receptores diferente de AngII. Além disso, nossos resultados mostraram que os análogos não taquifiláticos se dissociam mais rapidamente do receptor AT1, e que a dissociação lenta de AngII é um fator chave para a ocorrência da taquifilaxia nesse receptor. |