Uso do S-TOFHLA em pacientes com doença de Alzheimer leve e comprometimento cognitivo leve como medida da avaliação ao analfabetismo funcional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Maira Okada de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-16012013-174358/
Resumo: INTRODUÇÃO: O maior desafio no diagnóstico de perdas cognitivas na nossa população é sua heterogeneidade educacional, com um espectro que vai do analfabetismo, analfabetismo funcional até os escolarizados com diferentes graus de alfabetização mesmo com o mesmo grau de escolarização. OBJETIVOS: Comparar os resultados obtidos no S-TOFHLA entre indivíduos controles, pacientes com comprometimento cognitivo leve (CCL) e pacientes com doença de Alzheimer (DA) e correlacioná-los aos anos de escolarização formal, aos testes de Avaliação Neuropsicológica e aos escores alcançados no teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven e nos subtestes Vocabulário e Cubos do WAIS-III como medida de nível intelectual estimado. MÉTODOS: A amostra foi composta por 148 sujeitos, sendo 61 controles saudáveis, 42 pacientes com CCL e 45 com DA. Todos os participantes foram submetidos a avaliação neuropsicológica, S-TOFHLA e avaliação funcional. RESULTADOS: Na avaliação observou-se que nos testes: Cubos, Raven e QI Estimado foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos controle e CCL; controle e DA, mas não entre os grupos CCL e DA. No S-TOFHLA, observou-se diferença estatisticamente significante no item de Compreensão e Leitura e no escore total nos três grupos (controle, CCL e DA). No item Numérico, a diferença estatística ocorreu somente entre os grupos controle e DA. O S-TOFHLA correlacionou-se fortemente o QI estimado. CONCLUSÕES: O S-TOFHLA sofre influência da progressão da doença apresentando diferença entre os grupos estudados. As alterações em inteligência fluida ocorrem desde início da doença. O subteste Vocabulário permaneceu com resultados semelhantes durante os graus de comprometimento cognitivo, mostrando que memória semântica e inteligência cristalizada são preservadas.