Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Daisy Alves Fragoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-19092023-144205/
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Resumo: |
Esta tese registra e discute as práticas musicais que acontecem na Escola Estadual Indígena Guarani Gwyra Pepo, escola inserida na aldeia Tenonde Porã, no bairro de Parelheiros, extremo sul da cidade de São Paulo. A partir do termo musicar, são apresentadas as possíveis relações que estão sendo estabelecidas durante as performances musicais que acontecem na escola, possibilitando esboçar algumas respostas sobre os significados que tais práticas musicais assumem. O principal deles parece ser aquele que coloca a escola como mais um espaço de feitura dos corpos e de individuação e divinização da pessoa guarani, na medida em que professoras e professores mbya definem o nhandereko como condutor e articulador do musicar no espaço-tempo escolar. Ademais, tanto a escola quanto o musicar que ali se efetivam, parecem estar situados em zonas fronteiriças, de constantes e densas trocas, fazendo com que ambos escola e musicar assumam formas diversas. Estas, por sua vez, são provocadas tanto pela esquiva, quando incorporam movimentos externos, quanto pela invenção, no devir. |