Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santoro, Marcelo Brossi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-05092019-172637/
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Resumo: |
Além de ser plantado comercialmente, o cambucizeiro pode ser utilizado na recuperação de áreas degradadas, apresentando frutos com potencial de exploração para consumo humano, in natura ou na forma processada. As mudas para a implantação dessa espécie geralmente são obtidas de sementes, o que resulta em grande variabilidade genética dentro das populações e desfavorece a fixação de genótipos superiores em relação a produção e qualidade de frutos. Por esses motivos, é importante conhecer a fisiologia das sementes, a emergência e o desenvolvimento das plântulas e avaliar quais técnicas de multiplicação vegetativa melhor se adaptariam a essa espécie. Portanto, o objetivo deste trabalho foi verificar a interferência da dessecação de sementes sobre a ocorrência de protrusão radicular e formação de plântulas normais de cambucizeiro, assim como a influência do uso de diferentes substratos na emergência e desenvolvimento inicial de suas plântulas e avaliar as técnicas de estaquia, alporquia e enxertia na produção de mudas dessa espécie. De forma geral, as sementes de cambucizeiro quando dessecadas até níveis de 15% de água não mostraram perda de viabilidade, o substrato vermiculita garantiu uma melhor emergência das plântulas, entretanto, foram os substratos Basaplant® e a mistura turfa + perlita que garantiram o melhor desenvolvimento inical das mesmas. Quanto as técnicas de multiplicação vegetativa, a estaquia e alporquia mostraram-se ineficientes para o cambucizeiro, não apresentando enraizamento, já a enxertia do tipo fenda lateral garantiu a fixação de 6% dos enxertos podendo ser usada na fixação de genótipos superiores. Após os resultados negativos das técnicas de enraizamento adventício, análises anatômicas foram realizadas e indicaram que a presença de compostos fenólicos pode estar influenciando mais no processo de formação de raízes adventícias do que o impedimento físico das faixas de esclerênquima. |