Aplicação de biorreator de imersão temporal e diferentes espectros de luz na propagação in vitro do Thaumatophyllum saxicola (Krause) Sakur., Calazans & Mayo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Oliveira, Leticia Nunes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BAP
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-14032025-115115/
Resumo: O setor de floricultura tem destaque mundial, desde 2020 na pandemia, foi bastante incentivada a interação das pessoas com a natureza, com isso, um dos nichos do setor mais aquecidos foi o de plantas verdes envasadas. Araceae é uma família de plantas com grande potencial ornamental, muitas já são comercializadas, entretanto, algumas dessas espécies, devido à dificuldade de propagação, crescimento lento e baixa disponibilidade de mudas, são pouco estudadas e exploradas no mercado com fins paisagístico. O Thaumatophyllum saxicola (Krause) Sakur., Calazans & Mayo é uma dessas espécies, pouco conhecida. A propagação in vitro é uma ferramenta muito importante para disponibilidade de mudas. Métodos de cultivo, iluminação e protocolos de reguladores de crescimento são crucias para uma recomendação para futuros laboratórios com interesse comercial. Desse modo, o objetivo do presente estudo é avaliar o uso de biorreatores de imersão temporal em diferentes espectros de luz e o uso de diferentes concentrações do regulador de crescimento 6-benzilaminopurina (BAP) na propagação in vitro e aclimatização do T. saxicola. O primeiro experimento foi feito com diferentes dosagens do regulador de crescimento BAP. Posteriormente, duas condições de cultivo: meio semissólido e biorreatores do modelo RITA®, e quatro espectros luminosos (100% branca (CW); 100% vermelha 645-675 nm (100R); 100% azul 450-465 nm (100B) e 70% vermelha + 30% azul (70R30B), ajustados para 50 μmols m-2s-1 de intensidade luminosa, foram comparados, totalizando oito tratamentos, todos sob temperatura de 23°C ± 2 e fotoperíodo 16 h. A influência dos diferentes espectros luminosos no desenvolvimento e crescimento das plantas foi avaliada após 45 dias de cultivo. Foram feitas análises morfoagronômicas, bioquímicas (clorofilas e carotenóides) e histológicas. Os dados foram analisados com modelos de análise de variância (ANOVA) considerando fatorial de 2 condições de cultivo × 4 espectros luminosos e foram analisados pelo software estatístico R, considerando nível de significância de 5%. A espécie quando comparada a outras espécies do mesmo gênero ou da mesma família, mostra seu potencial de multiplicação in vitro com o uso das luzes métodos de cultivo, além da possibilidade de visibilidade da espécie para produção comercial no ramo de plantas ornamentais e paisagismo, beneficiando a cadeia produtiva desse setor. O uso do regulador de crescimento BAP, mostrou que a concentração adequada para a maior multiplicação dos brotos, foi de 1,0 mg L-1, além das dosagens 1,5 e 2,5 que apresentaram significância no peso e altura dos explantes. As plantas em meio semissólido foram superiores com o uso de luz vermelha (100 R). Entretanto, em meio líquido, no biorreator, o espectro de luz que se destacou mostrou resultados superiores na luz azul (100 B). Comparando apenas os métodos de cultivo, o uso do biorreator não apresentou resultados compensatórios para a espécie estudada dentro das condições metodológicas desse estudo.