Potencial ornamental e cultivo in vitro de Thaumatophyllum do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ambrosano, Marcelo Nalin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-22032023-150021/
Resumo: A família Araceae apresenta 144 gêneros e aproximadamente 3.645 espécies, distribuídas em diversas regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo. As aráceas estão entre as mais diversificadas e atraentes espécies do reino vegetal e têm apresentado destaque na horticultura ornamental, devido aos diversos formatos e tamanhos das folhagens, que remetem a exuberância dos jardins tropicais. Apesar da beleza e da grande diversidade, estas plantas ainda são pouco difundidas no mercado de plantas ornamentais, devido às escassas informações relacionadas ao potencial ornamental, propagação e cultivo destas espécies. Assim, a presente pesquisa objetivou realizar um levantamento das características botânicas e ornamentais para a valorização paisagística de espécies endêmicas de Thaumatophyllum do Brasil, como também avaliar o efeito de reguladores vegetais, para o estabelecimento in vitro e produção de mudas de Thaumatophyllum spp. A partir dos levantamentos bibliográficos, foram caracterizadas 14 espécies de Thaumatophyllum endêmicos do Brasil. O cultivo in vitro é uma técnica amplamente utilizada na produção de plantas ornamentais e tem como vantagens a alta taxa de replicação, plantas livres de patógenos e viabilidade econômica. Neste estudo, foram avaliados os seguintes tratamento, com diferentes concentrações de BAP em quatro concentrações (0,5 mg L-1; 1,0 mg L-1; 1,5 mg L-1 e 2,0 mg L-1), e a combinação entre BAP e IBA (0,5 mg L-1; 1,0 mg L-1; 1,5 mg L-1 e 2,0 mg L-1 + 0,5 mg L-1 IBA para Thaumatophyllum speciosum e para Thaumatophyllum tweedieanum foi avaliado três tratamentos com diferentes concentrações (1 mg L-1; 2 mg L-1; 3 mg L-1), além das combinações de BAP e IBA (1 mg L-1; 2 mg L-1; 3 mg L-1 + 0,5 mg L-1 IBA), para a obtenção de brotos a partir de explantes de gemas apicais. Como resultado foi estabelecido um protocolo eficiente para a propagação de ambas as espécies. Aos 90 dias após a espécie Thaumatophyllum speciosum apresentou maior emissão de brotos no tratamento com 1,5 mg L-1 BAP. E para as mudas aclimatadas de Thaumatophyllum tweedieanum, obtiveram boa eficiência durante a adaptação às condições ex vitro, atingindo uma taxa de sobrevivência de 85,55% das plantas.