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"Fatores de risco para as doenças cardiovasculares em trabalhadores de uma destilaria do interior paulista"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Simão, Manuel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-15032004-094005/
Resumo: Desenvolvemos estudo entre trabalhadores de uma destilaria do interior paulista com o objetivo de identificar o perfil de trabalhadores do sexo masculino quanto aos fatores de risco cardiovasculares. O referencial teórico foi o Modelo de “Campo de Saúde" que compõe os elementos de biologia humana, meio ambiente, estilo de vida e organização dos serviços de saúde. A população estudada constituiu-se de 123 trabalhadores, com idade entre 18 e 71 anos, que desenvolviam atividades no setor da indústria. Os dados foram obtidos através da entrevista individual feita pelo pesquisador na própria destilaria onde os mesmos atuavam. Ao término de cada entrevista procedeu-se a verificação da pressão arterial pelo método indireto, em seguida o exame antropométrico que constituiu-se da medida de peso e altura. Os níveis tensionais foram obtidos através de duas medidas com utilização do aparelho oscilométrico da marca Dixtal (modo automático) e manguitos de bolsa de borracha compatíveis com a circunferência braquial do indivíduo. Com relação a biologia humana, 10,6% dos trabalhadores apresentou obesidade grau I, 17,0% obesidade grau II; em 11,4% dos indivíduos identificamos valores de pressão arterial sistólica ³ 140 mmHg e em 12,2% com pressão arterial diastólica ³ 90 mmHg; quanto aos antecedentes familiares, 32,5% referiram história familiar positiva de doença hipertensiva, 26,0% de acidente vascular cerebral e 27,6 de diabetes melitus. Quanto ao meio ambiente, 60,2% possuíam o 1º grau incompleto, 49,6% eram casados e 97,6% tinham o único emprego. No tocante ao estilo de vida, 40,7% referiram realizar algum tipo de atividade física, 16,3% eram fumantes, 65,9% indicaram consumo de bebida alcoólica e 49,6% referiram ingerir alimentos preparados com muito sal. Em relação ao atendimento de saúde todos trabalhadores participantes no estudo possuíam convênio médico, além daquele oferecido pela própria empresa. Os dados revelam existência de hábitos autocriados que podem ser modificados e que se constituem em fatores de risco cardiovascular; realçamos a necessidade de promoção de ações educativas visando à prevenção dessas doenças.