O Brasil e o mercado internacional de urânio.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Pereira, Newton Muller
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-14052024-101639/
Resumo: Os recursos fósseis se constituiram em importante instrumento de politica nuclear no pós-guerra. Através de seu controle, os Estados Unidos procuraram manter a hegemonia da tecnologia nuclear, politica que influenciou nas diretrizes nacionalistas traçadas para o setor nuclear brasileiro em 1951. Essas diretrizes, enfatizaram o papel estratégico dos recursos fósseis em detrimento de seu valor de mercado, impedindo que fossem aproveitados enquanto o país não dispusesse de tecnologia nuclear e não dominasse o ciclo do combustível. Somente em 1988, com a criaçãao da Uranio do Brasil, as atenções voltaram-se para o mercado internacional, atualmente desfavorável aos produtores. Mas essa situação não deve persistir. A se configurar o deficit previsto de 62600 toneladas u, até o ano dois mil, os estoques estarão reduzidos a menos de dois anos de consumo da capacidade nuclear instalada, exigindo investimentos na produção. Assim, novas oportunidades apresentar-se-ão nos anos noventa. Para aproveita-las, o Brasil deverá desmitificar a importância estratégica do uranio para o pais, e atrair investimentos na sua exploração e produção.