Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Fontoura, Lara Pedroso da
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Orientador(a): |
Puntel, Robson Luiz
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Bioquímica
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5770
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Resumo: |
O urânio é um metal pesado, onipresente e natural, encontrado em várias formas químicas em todos os solos, rochas, mares e oceanos. A exposição humana vem através de alimentos como peixes e frutos do mar e ainda, através da ingestão de plantas cultivadas em áreas de água contaminada. Observa-se que o ambiente aquático é extremamente afetado por esse contaminante, sendo assim, necessário avaliar o risco ambiental gerado pela descarga desse metal. A Artêmia salina (AS) é um microcrustáceo responsável por filtração, bioacumulação e transferência de vários metais pesados para várias espécies de peixes e crustáceos. Considerando o exposto, o objetivo deste estudo foi avaliar a toxicidade de dois diferentes sais de Urânio: acetato de urânio (AU) e nitrato de urânio (NU) em AS expostas por 24h. Os resultados da LC50 mostraram que AS foram mais sensíveis ao tratamento com NU (LC50 ≈15 μM) quando comparado ao AU (LC50 ≈245 μM), indicando maior toxicidade desse sal de U. Este estudo também revelou que ambos os compostos U causaram aumento nos níveis de TBARS e alta concentração de NU aumentou a formação de espécies reativas de oxigênio. De acordo, o AU e NU diminuíram significativamente a atividade da catalase CAT (100 μM e 10 μM, respectivamente). Além disso, este estudo mostrou um aumento na morte celular necrótica / apoptótica causada pelo NU e ambos os sais de U causaram uma diminuição na atividade locomotora após 9 horas de exposição. Ainda foi observado que apenas o NU foi capaz de diminuir a atividade da AChE, sugerindo que a NU pode causar um acúmulo de acetilcolina nas junções sinápticas da AS. Assim, este estudo mostra que um modelo animal alternativo usando AS, pode ser interessante para algumas análises de toxicidade in vivo e ex vivo. Além disso, demonstramos sensibilidade distinta para ambas as formas de urânio, contribuindo significativamente para a compreensão da ecotoxicidade desse metal pesado. |