Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Guevara, María Victoria Manso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-13122013-142914/
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Resumo: |
Grupos de ratos Wistar e cães Beagle foram submetidos a dietas com dopagem de urânio, iniciando-se no desmame do animal e prolongando-se até sua maturidade. O conteúdo de urânio em ossos foi determinado por duas técnicas nucleares: nêutron-fissão e análise por ativação neutrônica, obtendo-se microdistribuição e conteúdos totais, respectivamente. O conteúdo total de U em ossos de ratos, em função da quantidade ingerida (medida em ppm de U na ração), exigiu um comportamento tendendo à saturação para doses de urânio na vizinhança de 20 ppm, sendo verificado também ser este o limiar toxicológico do U em ratos. Observou-se uma alteração do regime de saturação para outro, linear crescente, em dosagens superiores a 20 ppm. Esta ocorrência foi discutida em termos de uma provável falência renal de origem toxicológica. A microdistribuição de U em seções transversais do colo femoral de Beagles mostrou que, contrariamente ao que ocorre em situações de ingestão aguda e única, esse radionuclídeo distribui-se igualmente tanto no córtex quanto na medula óssea. Vários \"hot spots\" de U foram observados na região próxima ao endósteo. Foi desenvolvido um modelo biocinético para descrever a acumulação do U em função do tempo, e esse modelo foi validado vis-a-vis dados obtidos neste trabalho com ossos de Beagles. Com isso obteve-se, por extrapolação, que a saturação óssea de U ocorreria num período igual ou superior a 8 anos. Doses internas e microdoses foram acumuladas para a região da medula óssea, e as possíveis consequências radiobiológicas foram discutidas, tomando-se como exemplo ilustrativo a recente questão do urânio depletado disperso, via operações militares, nas regiões do Golfo Pérsico e Balcans. |