Evolução geoquímica e mineralógica dos produtos de alteração intempérica sobre as rochas do complexo alcalino-carbonatítico de Catalão I, Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Imbernon, Rosely Aparecida Liguori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-28082015-143236/
Resumo: O Complexo Alcalino-Carbonatítico de Catalão I situa-se no estado de Goiás, a aproximadamente 280 km ao sul de Brasília. Constitui-se num corpo semi-circular com cerca de 6 km de diâmetro. Compõe, juntamente com os complexos de Araxá, Catalão II, Salitre I e II e Tapira, um grupo de complexos alcalinos pertencentes à província do Alto Paranaíba, que intrudiram em metassedimentos proterozóicos do Grupo Araxá. As rochas frescas são principalmente glimmeritos cortados por veios carbonatíticos, podendo ocorrer restritos corpos de piroxenito e peridotito. Anastásio, vermiculita, minerais de terras raras, apatita e pirocloro são os principais minerais de interesse econômico relacionados à intrusão carbonatítica. A ação do intemperismo foi bastante intensa sobre o complexo. O relevo do maciço foi mantido graças à resistência das rochas quartzíticas fenitizadas que o circundam, o que permitiu o aprofundamento dos perfis de alteração que podem chegar a mais de 100 metros de espessura no centro do complexo. É um processo tipicamente laterítico que gerou concentrações residuais de apatita e pirocloro nos níveis intermediários do perfil de alteração. Esses minérios são atualmente explorados. Os ETR foram concentrados pelo hidrotermalismo, constituido por materiais silicificados ricos em monazita. Também o intemperismo concentrou esses elementos na forma de fosfatos aluminosos secundários do grupo da plumbogumita e florencita. A intensa silicificação observada no complexo é em sua grande parte de origem hidrotermal. Ocorre, localizadamente, silicificação intempérica em certos horizontes do perfil de alteração.