Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1991 |
Autor(a) principal: |
Alcover Neto, Arnaldo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44134/tde-14082015-092548/
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Resumo: |
O complexo alcalino-carbonatítico de Juquiá está localizado nas proximidades das coordenadas geográficas 47°21\' de longitude oeste e 24°24\' de latitude sul (SE do estado de São Paulo). Intrudiu no Cretáceo Inferior (133ma) num embasamento regional Pré-Cambriano formado predominantemente por rochas guináissicas e miguimatíticas. Sobre o complexo de Juquiá, assim como em várias outras localidades da região, houve formação de espessos mantos de intemperismo, evoluídos provavelmente a partir do Terciário Superior. Este trabalho observou as feições mais típicas da alteração supérgena do corpo carbonatítico de Juquiá (rico em apatita) sob os aspectos macro e microscópicos e também químicos. As técnicas utilizadas foram basicamente difratometria de raios-X, microscopias óptica e eletrônica de varredura com analisador pontual, análise termodiferencial e espectroscopia infra-vermelho. Algumas dosagens de ETR também foram efetuadas pela técnica da ativação neutrônica. Através dos dados obtidos confirmou-se a característica isalterítica do manto de alteração desenvolvido sobre as rochas carbonatíticas de Juquiá, onde a grande quantidade de apatita primária residual condiciona a sustentação da estrutura original da rocha. Os carbonatos primários, predominantemente dolomíticos, são totalmente durante a alteração do carbonatito e a porosidade gerada é parcialmente ocupada por produtos ferruginosos supérgenos (oxihidróxidos), ricos ou não em manganês, e também por recristalizações de apatita secundária. Outros minerais secundários de menor importância quantitativa caracterizados nos poros da isalterita estudada foram: barita, fosfato rico em ETR e fosfato de alumínio rico em bário, tipo gorceixita. |