Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Leite, Letícia Mourad Lobo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-26022021-134441/
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Resumo: |
A tese desenvolve um estudo acerca das experiências de promoção do diálogo social decorrentes das Agendas de Trabalho Decente executadas no Brasil e no Chile no período de 2006 a 2016. O conceito de trabalho decente foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1999, durante a 87ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho realizada na cidade de Genebra, na Suíça, sendo um de seus pilares estratégicos o diálogo social tripartite entre empregadores, trabalhadores e governo. Primeiramente, apresenta-se uma análise qualitativa da literatura especializada nos temas: relações de trabalho, diálogo social, Agendas de Trabalho Decente. Posteriormente, é desenvolvida uma pesquisa documental e de campo, por meio de entrevistas qualitativas sobre a promoção do diálogo social na execução das Agendas de Trabalho Decente, a fim de empreender e aprofundar o estudo comparativo de cada experiência. Os resultados encontrados indicam um avanço no diálogo social no Brasil, relacionado à criação de novos espaços e a realização de conferências. No Chile, não há adoção de uma agenda nos preceitos da OIT, mas a criação de uma proposta específica que não amplia, mas fortalece espaços de diálogo social existentes. Conclui-se que, mesmo com os avanços, as experiências não alcançaram resultados concretos e duradouros. Buscou-se a partir do estudo propor recomendações relacionadas à necessidade de institucionalização dos espaços tripartites com plano de ação e recursos próprios, ampliação da participação, alinhamento entre Poder Executivo e Poder Legislativo, maior comunicação com a sociedade, entre outras. |