Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cardieri, Laura Carone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-21122017-113514/
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Resumo: |
O trabalho trata da relação entre arquitetura moderna e cinema brasileiro, tendo como objetos os filmes Flores raras (2013), Eu sei que vou te amar (1986) e Insolação (2009), nos quais obras da arquitetura moderna foram utilizadas como cenário. Este usual procedimento do cinema, também denominado produção de locação, consiste na apropriação de lugares existentes para filmagens, valendo-se de seus espaços e atmosferas. Flores raras teve como cenário a Residência Edmundo Cavanelas (1954); Eu sei que vou te amar, a Casa da Lagoa (1942), ambas projetadas por Oscar Niemeyer; e Insolação foi filmado em diversos edifícios inseridos na paisagem de Brasília, tais como a concha acústica e a curia metropolitana. Identifica-se, de forma geral, o aspecto cenográfico destas obras de arquitetura, a fim de compreender os fatores que contribuiram para sua escolha como locação; para tal, toma-se como referencial teórico o estudo de Eric Rohmer sobre a organização do espaço no cinema; textos de Juhani Pallasmaa sobre a arquitetura do filme; Bernard Tschumi e a dimensão sensual da arquitetura; e Peter Zumthor, sobre a questão da atmosfera na arquitetura. Utiliza-se o conceito semiótico de visualidade e visibilidade, de Lucrécia Ferrara, assim como o procedimento metodológico de leitura de textos não verbais proposto pela autora; realizam-se, então, leituras de sequências dos filmes, considerando seu roteiro e outros materiais como contextualização. A partir dos filmes, identificam-se três aspectos distintos da arquitetura moderna localizados na historiografia da arquitetura. A dimensão cenográfica da arquitetura nos três filmes é apresentada tanto nas leituras quanto nas sequências ilustradas compostas por fotogramas dos mesmos. |