Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nanchery, Clarissa Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-21092015-121151/
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Resumo: |
Esta pesquisa pode ser considerada um ensaio analítico a partir de questões de cunho filosófico que transbordam no documentário contemporâneo e encontram um diálogo muito fértil com a obra de Joel Pizzini. A nossa proposta é abordar a obra deste cineasta, especificamente o filme 500 Almas (2004) como inspiração para repensar o real, no documentário, enquanto uma questão de ponto de vista. Para tanto, torna-se necessário entender tal questão como um gesto de implicações mais profundas, comparativamente às teorizações cinematográficas e literárias acerca deste elemento. Trata-se, quiçá, de outra forma de conceber o ponto de vista no cinema, orientada pelo perspectivismo filosófico - pensamento presente nas reflexões de Leibniz, Nietsche, Deleuze e posteriormente assimilado pelo perspectivismo ameríndio com Viveiros de Castro - que amplia e reverbera o seu significado não se limitando à expressão ou fixação do ponto de vista de um sujeito autor. Trata-se da possibilidade acarretada pelo documentário, uma forma que é por pressuposto híbrida, de questionar, de produzir verdades, de repensar a distinção entre essência e aparência, entre real e invenção. Estas questões são problematizadas a partir de autores como Comolli e Guy Gauthier que pensam o documentário contemporâneo e as implicações de outros sujeitos e elementos envolvidos no filme que se faz em fricção com o real: a mise-en-scène dos sujeitos filmados, os sujeitos espectadores, a montagem criativa. Ao analisar o filme 500 Almas, observamos de que forma esses e outros elementos são engendrados para constituir o ponto de vista do real. |