Posição da cabeça da mandíbula à tomografia computadorizada por feixe cônico em adultos com mordida aberta anterior tratados ortodonticamente com auxílio de mini-implantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Horliana, Ricardo Fidos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
TMJ
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-03072010-103524/
Resumo: O objetivo deste estudo prospectivo foi avaliar a posição da cabeça da mandíbula em relação à fossa mandibular das articulações temporomandibulares (ATMs), por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC), em pacientes adultos portadores de má oclusão de Classe I e de Classe II divisão 1ª de Angle com mordida aberta anterior dento-alveolar, tratados ortodonticamente durante período médio de 12 meses com auxílio de mini-implantes. A amostra constou de 10 adultos brasileiros (20 ATMs), de ambos os gêneros (cinco do gênero masculino e 5 do gênero feminino), com idade média de 23 anos e 6 meses, desvio padrão de 5 anos e 3,5 meses, assintomáticos. As imagens de TCFC foram adquiridas em dois tempos do tratamento: T1 ao início e T2 ao final do tratamento e período de observação. Foi realizada avaliação quantitativa da posição da cabeça da mandíbula na fossa mandibular em posição de máxima intercuspidação habitual (MIH). Os valores obtidos com a avaliação quantitativa da posição da cabeça da mandíbula na fossa mandibular ao início do tratamento demonstram que em MIH a cabeça da mandíbula encontra-se ligeiramente deslocada no sentido ântero-posterior com assimetria entre os lados direito e esquerdo e que o espaço articular superior encontra-se aumentado em relação aos demais espaços articulares avaliados. Ao término do tratamento (T2) demonstraram que em MIH a cabeça da mandíbula tendeu a um deslocamento anterior mantendo a assimetria entre os lados direito e esquerdo e que o espaço articular superior apresentou valores próximos aos demais espaços articulares. Entre o início e o término do tratamento os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significante na posição ântero-posterior da cabeça da mandíbula, contudo, houve diferença entre os valores da medida do espaço articular superior, o que permite concluir que a cabeça da mandíbula sofreu um deslocamento vertical para o interior da fossa mandibular na amostra e condições estudadas.