Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Rissato, Maria de Almeida Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-10062022-171726/
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Resumo: |
Introdução. O uso de novos e modernos medicamentos contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas trazendo-lhes benefícios sociais e econômicos mas não é isento de risco, havendo a possibilidade da ocorrência de eventos adversos a medicamentos (EAM) durante a assistência ao paciente. Objetivo. Revisar a literatura sobre EAM no contexto hospitalar. Método. Pesquisou-se as bases de dados Pubmed, Medline, IP A e Lilacs para seleção de estudos publicados entre janeiro de 1990 a dezembro de 2004. Resultados. Foram selecionadas 98 publicações. A análise revelou que os EAM no contexto hospitalar envolvem reações adversas, falhas terapêuticas decorrentes de não adesão e erros de medicação. Observou-se preocupação com os eventos adversos ocorridos durante o processo de uso dos medicamentos que envolve sua seleção, prescrição, dispensação, administração e monitorização. Entre 2,3% a 28,2% dos atendimentos ou hospitalizações foram motivadas por EAM e entre 0,7 e 29% dos pacientes hospitalizados foram vítimas destas complicações. Diversas metodologias de coleta de dados foram utilizadas: notificação voluntária, revisão de prontuário, vigilância intensiva, entrevista do paciente e identificação por computador. Conclusão. A diversidade na metodologia da coleta de dados, nas populações estudadas, dificultou a comparação dos dados. A prevenção mostrou-se fator determinante na redução dos danos provocados por EAM. As principais estratégias de prevenção foram o uso de sistemas informatizados que auxiliam a prescrição e contribuem para identificação dos eventos; participação do farmacêutico na equipe; uso de dose unitária e monitorização ativa dos EAM com enfoque na abordagem sistêmica de sua ocorrência. |