Flutuação sazonal de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares no cafeeiro (Coffea arabica L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Balota, Elcio Liborio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191218-114242/
Resumo: Foi feito um estudo de flutuaçãoo sazonal de fungos micorrízicos vesículo-arbusculares (FMVA) no cafeeiro, em um experimento de campo instalado no Centro Experimental do Instituto Agronômico, Campinas. Para tanto, utilizou-se plantas com cinco anos de idade, formadas a partir de mudas não colonizadas e colonizadas com o fungo Gigasporã margarita. Esse experimento havia sido instalado num esquema de parcelas subdivididas, em blocos causalizados, sendo que as amostras foram coletadas de sub-parcelas de tratamentos com 25 ou 100g de superfosfato triplo, com 152g de fostato Alvorada por cova, aplicados no plantio, e do controle sem fósforo, em parcelas inoculadas e não-inoculadas. Preliminarmente foi feita uma amostragem de solo e de raízes a diferentes distâncias do tronco e posição sob a copa do cafeeiro, para determinar a região com maior quantidade de raízes finas, colonização e esporulação de fungo MVA. Nesse estudo não foram observadas diferenças significativas entre médias da quantidade de esporos e da percentagem de colanização micorrízica para diferentes distâncias e profundidades de coleta das amostras. A maior densidade de raízes finas foi observada nas amostras à distância de 0-50 cm do tronco e 0-10 cm de profundidade. Em base a esses resultados as amostras foram retiradas numa distância de 30 cm do tronco, na profundidade de 0-10 cm. Foi coletado um volume constante de 0,10 x 0,10 x 0,10 m. Elas foram retiradas bimestralmente de março de 1987 a fevereiro de 1988. As raízes com diâmetro iguais ou menores de 1 mm foram separadas da amostra e nelas determinados o peso de matéria seca e a percentagem do comprimento de raízes colonizadas. O solo restante foi homogeneizado e uma alíquota foi separada para peneiramento úmido, separando-se os esporos para caracterização das espécies e contagens dos esporos. O menor peso da matéria seca de raízes foi observado no inverno e o maior no verão. A percentagem do comprimento de raízes colonizadas teve pouca variaçio durante o perfodo de amostragem. Foram verificadas seis espicies nativas de fungos MVAs e tambim a espicie introduzida. Gigaspora margarita. De modo geral, todas as espécies apresentaram número crescente de esporos a partir de março/abril, atingindo o máximo em setembro/outubro, logo após o período de menor temperatura e precipitação pluvial. Apesar do baixo número de esporos de Gigaspora margarita, a maioria deles foi verificada nas parcelas inoculadas. A introdução de G. margarita estimulou a esporulação das espécies nativas, com exceção de Acaulospora apendicula.