Micorrizas vesiculares-arbusculares em cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1982
Autor(a) principal: Andreola, Faustino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20210918-201206/
Resumo: Pesquisaram-se os fungos micorrízicos do tipo vesicular-arbuscular de ocorrência natural, associados às raízes de cana-de-açúcar, através de um levantamento qualitativo e quantitativo desses fungos, bem como de sua variação numérica em função da variação da temperatura e da umidade, aplicação de adubação mineral e de vinhaça. De todos os fatores estudados, os que mais influenciaram sobre o desenvolvimento das micorrizas vesiculares-arbusculares, foram a variação da temperatura e da umidade. Nenhuma interação foi observada em relação a P, K, Ca, Mg e pH, incluindo a vinhaça, com número de esporos e percentagem de infecção micorrízica em cana-de-açúcar. Verificou-se um elevado número de esporos (433-1620 esporos/100 ml de solo) e um baixo índice de infecção das raízes (3-45%). Embora a quantidade de esporos tenha sido bastante elevada, houve pequena variação de espécies encontradas. Foram encontrados apenas os fungos <i>Acaulospora scrobiculata</i>, <i>Gigaspora gilmorei</i>, <i>Glomus fasciculatus</i> e <i>Glomus leptotichus</i>, além de uma espécie de <i>Gigaspora</i>, ainda não descrita. Foram feitos ainda dois ensaios em casa-de-vegetação, usando-se solo de canavial. No primeiro ensaio, usou-se apenas solo natural e solo autoclavado. No segundo, usou-se solo natural, solo esterilizado por 4 métodos diferentes, solo esterilizado pelos mesmos 4 métodos, recebendo, entretanto, suspensão de solo filtrado e um tratamento com solo estéril, recebendo inóculo de <i>Gigaspora gilmorei</i>. No primeiro ensaio, verificou-se uma diminuição de desenvolvimento das plantas no solo natural provavelmente devido à grande incidência de patógenos como: <i>Pratylenchus zeae</i>, <i>Fusarium</i> spp. e <i>Pythium</i> spp. cujas lesões excediam a 50% das raízes. No segundo experimento tomaram-se dados de altura das plantas 60 dias após o transplante. Apenas o tratamento com solo natural diferiu de todos os outros, mostrando desenvolvimento menor.