Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Ednei da Assunção Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42132/tde-18062013-084844/
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Resumo: |
Apesar da perda econômica, representada pela contaminação por fungos toxigênicos em castanhas-do-Brasil, um importante produto extrativista da região Norte do Brasil, estudos realizados ainda são incipientes quanto ao controle da contaminação por fungos aflatoxigênicos utilizando métodos como radiação gama (R.G) e, sobretudo, feixe de elétrons (F.E). Esses fatos motivaram a presente pesquisa teve como objetivo avaliar os efeitos da radiação gama e da aplicação de feixe de elétrons em amostras de castanha-do-Brasil inoculadas artificialmente com Aspergillus flavus. Para atingir tal objetivo, foram estudadas 50 amostras de castanha-do-Brasil, previamente, inoculadas com suspensão de esporos de A. flavus e, posteriormente, incubadas a 30 ºC em ambiente com umidade relativa controlada a 93 %. Após 15 dias de incubação, as amostras foram divididas em 5 grupos que receberam as seguintes doses de radiação: controle (0 kGy), 5 e 10 kGy F.E, 5 e 10 kGy R.G. A micobiota foi realizada através de diluição seriada, com semeadura em superfície utilizando ágar batata. Os resultados demonstraram que o tratamento com F.E utilizando a dose de 5 kGy e 10 kGy resultou na redução de crescimento de A. flavus em 74% (37/50) e 94% (47/50) das amostras. Quanto às amostras tratadas com R.G na dose de 5 kGy e 10 kGy não ocorreu crescimento fúngico em 92% (46/50) e 100% (50/50) delas. A pesquisa de aflatoxinas mostrou que doses de F.E de 5 kGy e 10 k Gy reduziram os níveis de AFB1 em 53,32% e 65,66%, respectivamente. Por sua vez, a aplicação de raios gama nas doses de 5 e 10 kGy reduziu os níveis das toxinas em 70,61% e 84,15 % respectivamente. Tal resultado pode ser atribuído a maior penetrabilidade da radiação gama. Análise sensorial demonstrou maior aceitação das amostras irradiadas com F.E e R.G na dose de 10 kGy. Concluímos que, apesar de a análise sensorial ter demonstrado perda de algumas características organolépticas, ambos os processos de radiação foram eficazes na redução da contagem de A. flavus e dos níveis de aflatoxinas. |