Desenvolvimento de ensaios de toxicidade crônica utilizando o crustáceo marinho Parhyale hawaiensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Amanda dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9143/tde-25082022-163130/
Resumo: Estabelecer testes de toxicidade que possam avaliar os efeitos dos contaminantes na sobrevivência, crescimento, reprodução, alterações comportamentais e fisiológicas dos organismos aquáticos são essenciais para derivar critérios de qualidade da água confiáveis e relevantes, especialmente para a proteção dos ecossistemas marinhos e estuarinos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver ensaios de toxicidade crônica utilizando uma espécie com distribuição circumtropical, o anfípode marinho epibêntico Parhyale hawaiensis. Foi desenvolvido um protocolo de toxicidade crônica avaliando os endpoints de sobrevivência, reprodução e crescimento. Após testar diferentes desenhos experimentais, o melhor procedimento foi definido. Foi observado efeito concentração resposta para as duas substâncias de referência selecionadas (zinco e 3,4-dicloroanilina), indicando a viabilidade do método proposto. Foi realizada a descrição e identificação das células da hemolinfa de P. hawaiensis para auxiliar no avanço do conhecimento sobre as funções imunológicas dos hemócitos para a futura utilização deste parâmetro em imunotoxicologia. Três tipos celulares foram identificados em P. hawaiensis, granulócitos, semi-granulócitos e hialinócitos e sua proporção descrita. Lipídios foram detectados em todas as células, e foi observada a capacidade de fagocitose do hemócitos quando exposto a E. coli. Esses estudos ampliam ainda mais a possibilidade de utilização de P. hawaiensis como um modelo em ecotoxicologia.