Exportação concluída — 

Avaliação in vitro do efeito de diferentes processos de alisamento químico/térmico na fibra capilar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Sá Dias, Tania Cristina de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-07122016-111738/
Resumo: A aparência dos cabelos é de fundamental importância na sociedade atual. Estando em moda, cabelos mais lisos e com menos volume, os consumidores que antes os alisavam com produtos químicos e força mecânica, passaram a utilizar um tratamento térmico, além do secador de cabelos: as piastras (\"chapinhas\") que atuam em valores de temperatura ao redor de 230°C. Esse procedimento ocasiona além dos danos mecânicos e químicos também dano térmico, tornando os cabelos ainda mais fragilizados. O escopo deste estudo foi avaliar o dano na fibra capilar, de amostras não tratadas e nas que receberam aplicação de alisantes/relaxantes tradicionais e alternativos. O estudo foi dividido em cinco capítulos que avaliam: aplicação dos alisantes/relaxantes com ingredientes ativos distintos; danos mecânicos, perda Protéica; análise térmica e microscopia eletrônica de varredura. As amostras de cabelo utilizadas em todos os estudos foram tratadas como descrito no primeiro capítulo. Foram aplicados produtos comerciais contendo os seguintes ingredientes ativos: Hidróxido de Sódio, Tioglicolato de Amônio, Hidróxido de Guanidina (reação de hidróxido de cálcio com carbonato de guanidina), formaldeído e ácido glioxílico isolado e em combinação com carbocisteína. O uso de formaldeído e ácido glioxilico em formulações de alisantes/relaxantes está proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Todos os produtos aplicados alisaram os cabelos; os procedimentos que utilizaram a piastra tornaram os fios mais lisos. Os alisantes/relaxantes à base de ácido glioxilico e formaldeído reduziram de forma expressiva a tensão de ruptura dos cabelos tornando-os mais frágeis. A maior perda protéica foi observada na amostra tratada com carbocisteína (1,74 mg/g cabelo). Nos estudos de análise térmica, na fase de desidratação a amostra tratada com carbocisteína apresentou maior perda de massa (15,17%); na fase de denaturação da proteína, a tratada com hidróxido de sódio (51,06%); e na fase de eliminação do material carbonáceo, todas as amostras apresentaram perda de massa maior que a amostra não tratada; as menores temperaturas de pico foram as das amostras sem tratamento alisante (630°C) e ácido glioxílico (640°C). Observando-se as imagens de microscopia eletrônica nota-se modificação nas bordas das cutículas das amostras indicando que sofreram agressão; o hidróxido de guanidina deixou adicionalmente resíduo; as amostras tratadas com ácido glioxílico e formaldeído apresentaram a formação de filme superficial como um \"envelopamento\" da fibra. Os resultados sugerem que não há predominância de um procedimento mais danoso que os demais; porém os que utilizaram a piastra (alisamentos/relaxamento ácidos) acentuaram os danos.