Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tsuji, Monique Cotarelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192407
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Resumo: |
Os cabelos são um importante componente de identidade social e sedução, favorece o mercado de cosméticos, notadamente o capilar, que busca inovações e novidades destinadas a obter um resultado desejado. Mulheres e homens dão importância para a saúde e aparência dos mesmos, empenhando cuidados que vão além dos habituais de higiene. A procura pelo cabelo ideal expõe a riscos de doenças, tanto os profissionais dos salões de beleza e como seus clientes. São doenças ocupacionais, em muitos casos, negligenciadas. Entre estes riscos encontra-se a dermatite de contato. No Brasil, a chamada escova progressiva é a mais conhecida e utilizada para alisamento. Neste processo o uso de formaldeído (FA) em concentrações não permitidas tem sido prática comum, expondo cabeleireiros e clientes a risco de doenças relacionadas ao contato com FA. O FA é permitido na concentração de até 0,2% como conservante de produtos. O presente estudo objetivou avaliar indivíduos expostos ao FA ao realizarem alisamento capilar, se estavam sensibilizados ao FA. Para identificar FA em produtos de alisamento capilar, usado pelos cabeleireiros participantes desta pesquisa, utilizou-se um kit comercialmente disponível. Foram incluídos profissionais expostos ao FA, clientes (esporadicamente expostos) e indivíduos nunca expostos. Foram realizados patch teste com a bateria brasileira para dermatite de contato, e um participante apresentou teste cutâneo positivo para formol, onze para bicromato de potássio e oito para sulfato de níquel. Sintomas clínicos foram mais graves entre os cabeleireiros. Amostras de alisantes foram testadas com produto comercial para verificar a presença de FA, e as colorações indicam concentrações maiores que o permitido em 50% das amostras (5/10), sendo que em 20% não foi possível avaliar pela interferência de cor do próprio produto. Nos testes para desenvolvimento de produto para avaliação semiquantitativa de FA o principal desafio foi a reação química cruzada com outros componentes dos produtos alisantes, a exemplo da acetona. O uso de papel de filtro e reagente de Schiff não permitiu criar um padrão de cores para uso simples e rápido, embora tenha possibilitado a obtenção de resultados parciais, que poderão ser melhor testados com avaliações adicionais. Um filme de animação foi produzido para orientar cuidados no uso de alisantes capilares, visando orientar consumidores/profissionais sobre os riscos da exposição, o ideal uso de equipamentos de proteção para práticas mais seguras, evitando a sensibilização e desenvolvimento de doenças. |