Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Monique Bárbara Rosa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-30042015-164747/
|
Resumo: |
As moscas-das-frutas estão entre as principais pragas da pomicultura em todo o mundo. Devido à sua importância econômica, os estudos sobre os aspectos ecológicos entre as comunidades moscas-das-frutas são cruciais. Assim, o objetivo deste trabalho foi comparar a dinâmica populacional das espécies de Anastrepha em três agroecossistemas diferentes, de três municípios do estado de São Paulo: área antropizada em Piracicaba, área natural em Monte Alegre do Sul e na área agrícola em Monte Alto. Os levantamentos moscas-das-frutas foram realizados utilizando armadilha do tipo McPhail com atrativo alimentar. As comparações das comunidades de moscas-das-frutas foram baseadas nos índices faunísticos. Um total de 49.583 espécimes foram coletados nos três agroecossistemas, pertencentes a 22 espécies. Anastrepha fraterculus e A. sororcula foram predominantes em todos os três agroecossistemas. Anastrepha bahiensis e A. grandis também foram predominantes na área natural, mas na área antropizada apenas A. pseudoparallela foi predominante. Todas essas espécies foram classificadas como super quanto à dominância, abundância, frequência e constância. Embora o índice de diversidade foi elevado na área antropizada, o maior índice de riqueza (Margalef) foi na área natural. Pelo índice de equitabilidade (Pielou), a distribuição das espécies foi mais uniforme na área agrícola. Para a diversidade beta, determinada pelo coeficiente de similaridade (Sørensen), áreas antropizada e natural tiveram 80% de similaridade, diferindo estatisticamente da semelhança com a área agrícola. No entanto, com base no coeficiente de Bray-Curtis, a área natural foi a mais dissimilar, diferindo das áreas antropizada e agrícola. Com base na distância euclidiana, A. fraterculus teve forte interação nos três agroecossistema. De acordo com os índices de diversidade nos três agroecossistemas, a área agrícola, onde foram usados tratamentos fitossanitários, diferiu significativamente das áreas antropizada e natural, tanto na diversidade alfa como beta. |