Imprensa e escravidão: política e tráfico negreiro no império do Brasil (Rio de Janeiro, 1822-1850)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Youssef, Alain El
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-06072011-090553/
Resumo: A presente dissertação analisa o debate público em torno do tráfico negreiro e da escravidão, ocorrido na imprensa do Rio de Janeiro entre 1822 (quando foi fundado o Império do Brasil) e 1850 (momento em que o fim do tráfico negreiro foi decretado pela Lei Eusébio de Queirós). O corpus documental, portanto, é formado por todos os periódicos políticos e por alguns panfletos publicados na cidade do Rio de Janeiro durante o período supracitado. Os documentos foram lidos sob as considerações de algumas vertentes da história atlântica, da história social e da história política. Com elas, objetiva-se demonstrar que a imprensa foi um locus privilegiado para o desenvolvimento do debate público a respeito do tráfico negreiro no Império do Brasil. Da mesma forma, pretende-se mostrar como essa instituição dita privada exerceu um papel central na política do contrabando negreiro levada a cabo pelos Regressistas (núcleo duro dos Saquaremas) a partir da segunda metade da década de 1830, servindo como elo entre os estadistas e sua base eleitoral.