Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rafael Alves da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-03092019-183758/
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Resumo: |
As transformações na produção do espaço urbano carioca a partir da primeira década do século XXI, protagonizada pela produção das grandes incorporadora do setor imobiloiário sob domínio do capital financeiro, conformam o objeto de análise desta dissertação. O que se observa no período estudado é que o urbano tem sido levado às últimas consequências enquanto lócus privilegiado de reprodução ampliada do capital. Portanto, lançar olhar sobre essas transformações nos permite compreender como o imbricamento entre o capital financeiro e o imobiliário, expandindo suas fronteiras de acumulação, engendrou uma verdadeira \"explosão\" de novos empreendimentos de mercado, reconfigurando o espaço das metrópoles a partir da atuação privilegiada do setor. O resultado desse processo, como mostraremos, foi o encarecimento insano do preço das propriedades imobiliárias e, com isso, a intensificação dos processos de espoliação. Pretende-se analisar como o Estado atua nessas transformações articulado às frações financeira e imobiliária do capital, seja pela alteração de marcos regulatórios, na promoção de políticas públicas ou na construção de grandes infraestruturas, desempenhando a função de viabilizar as condições gerais de produção e garantir a ampliação da acumulação do setor. Neste cenário, o subúrbio da Zona Norte carioca despontou como foco de todos esses investimentos que reforçam as transformações em curso, onde a produção de seu espaço torna-se a manifestação mais acabada desse processo. |