Epidemiologia da dengue nas regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba, São Paulo, 1990 a 1996

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Chiaravalloti Neto, Francisco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-19092014-140415/
Resumo: O objetivo do trabalho foi caracterizar a transmissão de dengue nas regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba, entre 1990 e 1996. Analisaram-se os Coeficientes de Incidência (CI) de casos confirmados laboratorialmente e autóctones de dengue segundo áreas, sexo e idade. Analisaram-se as curvas de CI mensais para as regiões, sub-regiões e municípios. Realizou-se análise espacial, relacionando-se os CI com variáveis sócio-econômicas e demográficas. Construíram-se curvas de CI semanais de casos suspeitos e confirmados laboratorialmente de dengue para investigar a relação entre elas. Os CI obtidos apontam para o risco de ocorrência de dengue hemorrágica. Verificaram-se maiores CI para as mulheres e para pessoas entre 30 e 59 anos. Nos dois últimos períodos estudados, notaram-se, para as várias sub-regiões, maiores níveis de incidência e aumento do número de meses com transmissão, indicando uma possível tendência de endemização da doença. Verificou-se que foi pelos municípios maiores que a transmissão, em geral, se iniciou e se encerrou, e que neles a freqüência de períodos com transmissão foi maior. Verificou-se também, que, nos municípios com melhores situações de instrução, renda e maiores populações, ocorreu, em maior proporção, CI de valores mais altos, podendo, este fato, estar relacionado com a atração exercida por eles. Estas evidências mostram que um possível fator de risco a ser utilizado, em uma estratificação de medidas de controle, seria o tamanho do município. Foram obtidas relações entre as séries de CI de casos suspeitos e confirmados laboratorialmente de dengue, possibilitando-se estimar as últimas a partir das primeiras.