Controle glicêmico intensivo versus controle glicêmico convencional em pacientes portadores de diabetes melito tipo II: revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Buehler, Anna Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-10012011-104820/
Resumo: Dados prévios ja demostram que o controle intensivo da glicemia diminui o risco de eventos microvasculares em pacientes com diabetes mellitus. No entanto, seu efeito cardiovascular é incerto. Nós sumarizamos os dados de estudos das principais bases de dados. 2 revisores extraíram dados de estudos randomizados de pacientes com diabetes tipo 2, que visavam 2 níveis de intensidade da glicemia. Investigou-se as retinopatia, neuropatias, nefropatias, mortalidade cardiocascular e total, infarto do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral, amputação de membros e episódios de hipoglicemia. Realizamos a meta-análise para obter o risco relativo (RR). Foram incluídos 7 estudos com 27.814 pacientes. O controle intensivo reduziu o RR de IAM e amputação, além progressão da retinopatia, incidência de neuropatia periférica, incidência e progressão de nefropatia e microalbuminúria. Entretanto, dobrou o risco de episódios de hipoglicemia. Não houve diferenças quanto à mortalidade e outros resultados. Conclui-se que controle intensivo reduziu o risco de alguns eventos, sem reduzir a mortalidade, porém as custas do dobro da incidência de de hipoglicemia.