Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Facchin, Faustino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-23062009-092823/
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Resumo: |
A tolerância da cultura de milho aos herbicidas do grupo das sulfoniluréias, aplicados em condições de pós-emergência é variável em função do híbrido cultivado. Da mesma forma, tem sido observada tolerância diferencial ao nicosulfuron entre as cultivares de arroz melhoradas para tolerar os herbicidas imazethapyr + imazapic (AHAS-tolerante). Desta forma, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar: a seletividade do herbicida nicosulfuron, aplicado em condições de pós-emergência, a híbridos de milho e cultivares de arroz AHAS-tolerante. No experimento com a cultura do milho, foram estudados dez híbridos designados comercialmente por DKB 370, DKB 990, AG 6020, AG 9040, AS 1551, AS 1572, SWB 585, BX 1149, BM 620 e BM 128, sendo o delineamento experimental adotado em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados em g i.a. ha-1 foram: nicosulfuron + atrazina a 20 + 1500; nicosulfuron + atrazina a 40 + 3000; nicosulfuron a 50; nicosulfuron a 60, bem como a testemunha capinada, aplicados no estádio fenológico de quatros folhas expandidas (V4). Os híbridos que foram tolerantes a todos os tratamentos, não apresentando reduções de produção, foram DKB 370, AG 9040, AS 1551 e BM 620. Os tratamentos de nicosulfuron em mistura com atrazina nas doses de 20 + 1500 e 40 + 3000 g ha-1 de i.a. foram seletivos para todos os híbridos testados. As doses de nicosulfuron a 50 e 60 g i a ha-1 foram as mais fitotóxicas do experimento, os híbridos DKB 990, AG 6020, AS 1572, SWB 585, BX 1149 e BM 128 apresentaram redução de produção para ambas as dose. Para os híbridos AG 6020 e SWB 585 ocorreu diferenças de producão entre os tratamentos de nicosulfuron a 50 e 60 g i a ha- 1, o que indica suscetibilidade ao nicosulfuron. A tolerância ao nicosulfuron das duas cultivares de arroz AHAS-tolerante IRGA 422 CL e Puitá CL INTA foi testada em um outro experimento. Os tratamentos resultaram de esquema do tipo fatorial 2 x 8, em que duas foram as cultivares de arroz e oito foram as doses de nicosulfuron (0; 6,25; 12,5; 25; 50; 100; 200 e 400 g i.a.ha-1). Foram realizadas avaliações visuais de sintomas de fitotoxicidade aos 15 e 20 dias após a aplicação (DAA) e aos 20 DAA avaliou-se o comprimento de raiz, comprimento da parte aérea das plantas e massa seca de cada cultivar separadamente. Os dados foram submetidos à aplicação do teste F na análise da variância posteriormente a aplicação de regressões não lineares do tipo log-logístico. A cultivar IRGA 422 CL tolerou maiores doses de nicosulfuron quando comparada com a cultivar Puitá CL INTA. |