Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Martins, Felipe Defensor |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-06062022-150021/
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Resumo: |
Esta dissertação consiste em uma análise do primeiro movimento da Sinfonia nº2 de M. C. Guarnieri a partir da conjugação de duas correntes da nova Formenlehre - a teoria das funções formais de W. E. Caplin (1998, 2013) e a Teoria da Sonata de J. Hepokoski e W. Darcy (2006) com o método analítico utilizado por Straus (1990) em Remaking the Past. A sonata tipo 3 foi o tipo formal de referência para a análise. Essa estrutura é apropriada por Guarnieri de maneira pós-tonal, por vezes se utilizando das estratégias de revisão musicais elaboradas por Straus (1990). Os elementos musicais da peça se relacionam por uma densa trama de conexões melódico-motívicas, que foi explicitada durante a Parte II de forma pormenorizada. As diversas projeções em diferentes níveis da estrutura musical (elaborações) das classes de intervalo 1 e 5 têm um papel proeminente nessa trama. Nessas elaborações, a relação revisionária de centralização é frequentemente aplicada sobre a classe de intervalo 1, assim como a relação revisionária de marginalização sobre a classe de intervalo 5, o que sugere um vínculo da peça com a tradição similar àqueles observados por Straus em seu estudo. Também foi observado que o aspecto rotacional da sonata é explorado de maneira peculiar por Guarnieri. Ao final da análise de cada tema ou seção foi elaborado um breve comentário analítico indicando possibilidades interpretativas consonantes com a segunda etapa do método da Teoria da Sonata, a da interpretação hermenêutica. |