Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mancini, Marcelo Tadeu |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-14062011-174919/
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Resumo: |
Adaptações da estrutura urbana visando incentivar as viagens por modos sustentáveis, bem como a seleção e a implantação de ações e políticas com o mesmo propósito, são ainda desafios para técnicos e gestores. O Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (IMUS) foi aqui adotado como base de uma estratégia para contornar esses problemas. Cada um de seus 87 indicadores foi avaliado por especialistas, os quais apontaram potenciais dificuldades para a implementação de melhorias. Com base nestas avaliações foi possível desenvolver, aplicar e analisar os resultados de um método de planejamento através de cenários, com a finalidade de obter alternativas para adaptar cidades ao conceito de mobilidade sustentável. Os resultados obtidos com a aplicação na cidade de São Carlos apontam o método como uma estratégia promissora de planejamento urbano, pois se mostrou capaz de indicar diversos possíveis conjuntos de ações práticas com grande potencial para conduzir a cidade à meta de mobilidade urbana sustentável. Estas ações puderam ser escolhidas com base em critérios claros, tais como: custo de execução, períodos de tempo (múltiplos de 4 anos, de forma a coincidir com o período de gestão dos prefeitos) ou ainda, o risco político decorrente da execução das ações. A análise dos resultados conduziu à conclusão de que o método é adequado para fins de planejamento urbano, uma vez que foi consistente não apenas com os problemas observados, mas também com as soluções previstas para muitos dos desafios da mobilidade urbana. Além disso, os indicadores que influenciam indiretamente na Geração de Viagens Sustentáveis (GVS), e que estavam associados a ações classificadas como viáveis em todos os quesitos, foram os que apresentaram maior potencial para alterar o valor geral do índice. Adicionalmente, embora alguns domínios tenham tido vários indicadores com avaliações ruins (por exemplo, os domínios \"Modos Não-motorizados\" e Sistemas de Transporte Urbano\"), eles também concentraram um grande número de indicadores associados a ações viáveis. Isso parece indicar que esses indicadores podem ser facilmente melhorados, se estimulados por políticas adequadas. |