Avaliação e seleção de alternativas para promoção da mobilidade urbana sustentável: o caso de Anápolis, Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Morais, Talita Caetano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-07022013-164654/
Resumo: Este estudo visa à adaptação e aplicação de estratégia para avaliação e seleção de alternativas para melhoria das condições de mobilidade de uma cidade. A abordagem foi testada na cidade de Anápolis, Goiás, da seguinte forma: i) diagnóstico das condições atuais, a partir do cálculo do Índice de Mobilidade Urbana Sustentável; ii) aplicação de estratégia capaz de apontar alternativas para melhorar, de forma sustentável, as condições de mobilidade e iii) avaliação da influência da participação de diferentes profissionais nos resultados gerados com a estratégia proposta. O valor global do índice em Anápolis foi igual a 0,419, em uma escala que vai de zero a um. A comparação deste valor com o obtido em cidades de referência, como Curitiba (0,754) e Uberlândia (0,714), indica uma diferença expressiva. No entanto, a abordagem parece indicar caminhos para a melhoria da mobilidade, pois permite uma percepção rápida dos pontos avaliados, de forma positiva ou negativa, pelos especialistas consultados. Esta percepção pode estar comprometida, no entanto, pelo pequeno número de questionários respondidos. Além disso, o questionário aparentemente mostrou-se de difícil compreensão por alguns dos profissionais, sobretudo os gestores. Os resultados obtidos sugerem ainda que o cargo, atividade ou profissão do entrevistado podem influenciar na sua visão de planejamento. Neste caso, por exemplo, os especialistas (consultores) externos apresentaram resultados mais otimistas que os gestores locais. Tendo em vista estas diferenças, a avaliação de todas as ações propostas para mudança deve considerar um viés eventual, associado ao perfil ou posição dos entrevistados, especialmente se apenas pequenos grupos são considerados.