Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Yoshimochi, Leonardo Toshiaki Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-06012016-124545/
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Resumo: |
O câncer, como toda doença que ameaça a vida, atinge, além do doente, todos aqueles que lhe são próximos. Este estudo teve por objetivo compreender como é ser companheiro da mulher com câncer de mama, na perspectiva dele. Foi utilizada uma metodologia qualitativa, fundamentada no referencial teórico-metodológico da Psicologia Fenomenológico-Existencial, fundamentada no pensamento de Martin Heidegger. Participaram dez companheiros de mulheres com câncer de mama que frequentavam um núcleo de reabilitação de mastectomizadas. No período de junho a novembro de 2014, foram realizadas entrevistas fenomenológicas, individuais, audiogravadas, a partir de uma questão norteadora: \"Como tem sido para você ser companheiro de uma mulher com câncer de mama?\" As entrevistas foram transcritas de forma literal e na íntegra, constituindo o corpus de análise. Nas sucessivas leituras empreendidas, focalizou-se o fenômeno pesquisado em busca das unidades de significado que foram agrupadas dando origem aos eixos temáticos. Foram respeitados os preceitos éticos para pesquisas com seres humanos, contidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados foram apresentados em sete unidades significativas: Vivendo o impacto do diagnóstico e uma desestabilização emocional; Compartilhando o cuidado à mulher com outros familiares; Compartilhando o enfrentamento da doença na relação a dois; O enfrentamento da doença e seus efeitos sobre a intimidade do casal; No horizonte do tempo, o aceno da sombra da morte; Sofrimento psicológico dos companheiros; Suporte social utilizado pelos companheiros. Os resultados demonstraram que os companheiros sofreram e se disponibilizaram ao cuidado para com suas mulheres, desde o recebimento da notícia da doença até o dia da entrevista. Também reconheceram seus sofrimentos pelas dificuldades enfrentadas, mas não buscaram nenhuma ajuda profissional para cuidar deles próprios |