Avaliação da qualidade de vida, ansiedade e depressão em enfermeiros docentes do norte do Estado de Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Agostinho, Kamilla Maestá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-24082021-163634/
Resumo: Qualidade de vida (QV) é uma temática complexa, sua definição pode ser relacionada à ideia de bem-estar, saúde, estilo de vida, renda, felicidade e realização pessoal. Ao associarmos o profissional enfermeiro com a carreira docente, fatores predisponentes inerentes à profissão podem ser identificados junto a quadros de distúrbios mental e baixa qualidade de vida. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e indicadores de ansiedade e depressão de enfermeiros docentes de instituições públicas e privadas, no norte do estado de Mato Grosso com o intuito de se traçar um melhor entendimento da relação saúde versus trabalho docente. Dessa forma, este trabalho trata-se de um estudo descritivo, exploratório, transversal, de abordagem quantitativa em que foram analisados dados de enfermeiros que atuam como professores em cursos de ensino superior de enfermagem em instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas. Os dados coletados foram analisados pelo programa SPSS 20.0 e a avaliação estatística foi realizada segundo o teste de Mann Whitney. Os resultados apontam que a maioria dos profissionais de enfermagem que atuam na docência são mulheres com idade média de 35 anos, variando entre 25 a 55 anos vinculados majoritariamente a IES privadas e que apresentam sintomas de ansiedade (18,75% leve e 10,94% moderada) e depressão (9,37% depressão leve e 1,56% depressão moderada) de forma que o nível de ansiedade leve na IES privada foi maior que na IES pública. Quanto à QV, o escore médio na IES pública foi de 75,00 (d.p 20,13) e nas IES privadas o escore médio foi de 71,20 (d.p 18,81) de onde podemos inferir que, de modo geral, não há diferença significativa na QV dos docentes de IES pública e privada e que a qualidade de vida é boa, entretanto há facetas com escores baixos que podem afetar pontos importantes da qualidade de vida como dependência de medicação e tratamento (IES pública) e dor e desconforto (IES privada).