Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Isosaki, Mitsue |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-06052024-131724/
|
Resumo: |
Objetivo. Caracterizar o absenteísmo de trabalhadores em dois Serviços de Nutrição e Dietética Hospitalar, público e privado, sediados na cidade de São Paulo. Procedimentos metodológicos. A população constou na totalidade de 285 servidores, sendo 123 do hospital público e 162 do hospital privado. As ausências de cada servidor foram coletadas a partir das ocorrências registradas em escalas mensais dos Serviços do ano 2001. As causas das ausências, por doenças e por acidentes de trabalho, foram obtidas junto aos Serviços de Medicina do Trabalho das instituições envolvidas. Questionários de auto-avaliação foram utilizados para verificar a opinião dos trabalhadores sobre as condições de trabalho e a questão do absenteísmo nos Serviços. Para a quantificação das ausências, foram utilizados indicadores recomendados pela Subcomissão de Absentismo da Comissão Permanente e Associação Internacional de Medicina do Trabalho. As análises estatísticas foram realizadas por meio dos programas SAS, S-PLUS e STATA. Resultados. Os indicadores anuais revelaram, respectivamente, nos hospitais público e privado, taxas de freqüência por indivíduo de 0,92 e 0,80; taxas de freqüência por episódios de 3,91 e 3,41; taxas de duração de 12,94 e 12,80; proporção de tempo perdido de 3,46% e 3,35%; duração média dos episódios de 3,31 e 3,75; média de dias perdidos por trabalhador faltante de 14,07 e 15,91 e média de episódios por trabalhador faltante de 4,25 e 4,24. Pela análise estatística dos indicadores, baseadas na taxa de freqüência por episódios e na proporção de tempo perdido, verificou-se que não houve diferenças entre os hospitais público e privado. Com relação às variáveis, observou-se que gênero, tempo de trabalho e responsabilidade com crianças tiveram efeitos significativos nos dois hospitais. As doenças representaram as maiores causas de ausências ao trabalho em ambos os hospitais, principalmente as moléstias do sistema osteomuscular. Os acidentes de trabalho foram a quarta e a terceira causas do absenteísmo, respectivamente, nos hospitais público e privado e ocorreram principalmente no próprio local de trabalho. Na opinião dos trabalhadores, os motivos das ausências, além das doenças, estavam relacionados a problemas pessoais, familiares e ao ambiente de trabalho e destacaram o papel das chefias no controle das ausências. Conclusão. O absenteísmo de trabalhadores dos Serviços de Nutrição e Dietética não diferiu entre os hospitais público e privado e de outras organizações não hospitalares, o que torna o assunto agravante por se tratar de instituições de saúde onde a figura básica é o doente, mas que os próprios trabalhadores necessitam de atenção na melhoria da qualidade de vida no trabalho. |