Absorção de nutrientes por quatro cultivares de morangueiro (fragaria spp)

• Ano de defesa: 1976
• Autor(a) principal: Souza, Antonio Francisco
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: ABSORÇÃO DE NUTRIENTES; MORANGO; NUTRIÇÃO VEGETAL; VARIEDADES VEGETAIS
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20240301-153741/

O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar-se as diferenças no crescimento (produção de matéria seca), absorção de nutrientes, produção de frutos, extração e exportação de nutrientes entre os cultivares de morangueiro: Campinas (IAC-2712), Camanducaia (IAC-3530), Monte Alegre (IAC-3113) e SH-2. O experimento foi conduzido em condições de campo no ano agrícola 1975/1976 em área experimental do Departamento de Agricultura e Horticultura da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo, Brasil, em solo pertencente ao Grande Grupo Terra Roxa Estruturada e à série “Luiz de Queiroz”, cultivado intensivamente com hortaliças por mais de vinte e cinco (25) anos. O delineamento experimental foi de blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições e analisados conjuntamente segundo o esquema de parcelas subdivididas “split-plot”. No preparo dos canteiros, o solo foi revolvido com microtrator à profundidade de 12 cm seguido da aplicação de matéria orgânica na proporção de 10 kg/m2, sendo que a adubação química foi aplicada no fundo dos sulcos, cabendo frisar que as quantidades aplicadas foram uniformes para todos os cultivares. A adubação foi aplicada no sulco de plantio nas seguintes quantidades: sulfato de amônio (20% N), 10 g/m de sulco; superfosfato triplo (20% P2O5), 10 g/m de sulco; cloreto de potássio (60% K2O), 10 g/m de sulco. Trinta dias após o transplante aplicou-se em cobertura 10 g de sulfato de amônio por planta. As plantas foram amostradas aos 76 dias após o transplante, e as demais amostragens foram feitas em intervalos regulares de 20 dias até aos 216 dias, quando as plantas apresentaram uma acentuada redução na produção total de frutos. As plantas amostradas foram divididas em caules (pecíolos + coroa), folhas e frutos e analisadas quimicamente para N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. As curvas representativas da produção de matéria seca, absorção de nutrientes e produção de frutos, foram obtidas a partir de dados calculados por equações de regressão ajustadas, e considerou-se como quantidades extraídas de nutrientes os pontos de máxima dessas equações.