Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Nogueira Junior, Enilson Carlos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-11052022-143839/
|
Resumo: |
O trabalho investiga como se deu o surgimento e expansão inicial do setor de etanol de milho da úlitma década no Brasil, identificando os fatores relevante para tal processo e as principais estratégias adotadas pelas usinas do setor no período. Apesar de recente, o setor já representava quase 5% da produção de etanol no Centro-Sul em 19/20, além de ser marcado por diferentes modelos de produção e, consequentemente, de estratégias competitivas. A partir da definição da cadeia produtiva de etanol de milho e dos detalhamentos dos elementos presentes no modelo teórico, sugere-se que os investimentos setoriais no período foram condicionados, em especial, pelo alinhamento (i) da alta disponibilidade do cereal a preços mais baixos que em outras regiões, (ii) do potencial de consumo dos grãos de destilaria próximo às usinas e (iii) da elevação dos preços de gasolina e etanol após 2015, com consequente favorecimento do biocombustível na relação de preços ao consumidor. Apesar do acesso mais próximo das usinas à mercados deficitários de biocombustível, o escoamento da produção de etanol pelo setor se mostra dependente de mercados mais competitivos, sobretudo o paulista. Encontrou-se também um padrão locacional das usinas na região Centro-Oeste, em que as condições colocadas anteriormente são encontradas. Já em relação às estratégias competitivas, as usinas foram beneficiadas pela diversificaçao da matéria- prima ao aproveitarem a presença a ociosidade do bagaço de cana e dos ativos fixos durante parte do ano, atenuarem os ciclos de produção de etanol e aproveitar as oportunidades comerciais da entressafra e diminuir da especialização produtiva. Diante da visão dos sistemas produtivos, o entendimento do funcionamento do setor deve levantar discussões relevantes para o setor produtivo de outras cadeias, em especial a do cereal, a sucroalcooleira e de alimentação para proteína animal. |