Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Naia, Miguel Reis |
Orientador(a): |
Caixeta-Filho, José Vicente |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30927
|
Resumo: |
Esta dissertação desenvolve um estudo relacionado à competitividade da produção industrial de etanol de milho no Brasil. O foco principal é a análise comparativa entre os custos de produção industrial e de distribuição de etanol de milho produzido em Mato Grosso e de etanol de cana de açúcar produzido em São Paulo. Os custos de produção industrial de etanol de milho e de cana de açúcar foram obtidos a partir de levantamentos de associações e entidades especializadas na área, e atualizados neste trabalho com base em dados econômicos relacionados ao setor. Os custos de distribuição do etanol de milho e de cana de açúcar foram levantados através de pesquisa com as próprias empresas responsáveis pela logística e através de relatórios especializados no tema. Apesar da boa adaptação da produção de etanol de milho ao já tradicional sistema de produção de etanol brasileiro, e de seu recente crescimento exponencial, os resultados apontam para um período desfavorável para o uso desta matéria prima, em função do aumento recente do preço do milho, para um patamar atípico para a série histórica. Este quadro se agrava com a inclusão dos custos para escoar a produção de Mato Grosso para os maiores mercados consumidores de etanol. O estudo, porém, indica que mesmo num cenário adverso, podem surgir oportunidades para que a produção de etanol de milho seja viável em função do aumento da demanda por combustíveis num cenário pós pandemia, de sua oferta no período de entressafra da cana-de-açúcar, ou da valorização de seus subprodutos como alimento de alto valor energético na cadeia de produção de proteína animal. |