Influência da adoção do carro flex fuel na estratégia competitiva dos distribuidores de combustíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Cristina Tosta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-26012012-200709/
Resumo: O ambiente dos distribuidores de combustíveis vem sofrendo profundas mudanças nos últimos anos; e este processo pode ser confirmado após análise ambiental utilizando-se do modelo proposto por Almeida (2010). Diante dessa análise, observou-se também que o ambiente dos distribuidores de combustíveis vem avançando para o que D´aveni (1995) denomina como hipercompetitivo. Ademais, a adoção dos carros flex fuel implicou em uma nova dinâmica no setor, exigindo que os distribuidores de combustíveis busquem aplicar novas estratégias competitivas condizentes com a nova realidade ambiental. Com o intuito de explorar as possíveis estratégias competitivas adotadas pelos distribuidores de combustíveis utilizou-se o modelo elaborado por Zaccarelli e Fischmann (1994) por este oferecer maior flexibilidade e ser mais ajustado aos objetivos desta pesquisa. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa permeia a identificação das estratégias competitivas adotadas pelos distribuidores de combustíveis para enfrentar as mudanças ambientais influenciadas pela introdução dos carros flex fuel. E para cumprir o objetivo de pesquisa foram entrevistados os gerentes das quatro maiores organizações do setor (BR Distribuidora, Ipiranga, Shell e Esso/Cosan). Juntas, essas empresas perfazem, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), quase 70% de todo o volume de combustível automotivo comercializado no país. Como ferramenta de coleta de dados foi utilizada a abordagem de entrevistas semi-estruturadas com o objetivo de ter maior flexibilidade e até mesmo aprofundar informações que poderiam ser relevantes ao tema, mas antes não pensadas ou elaboradas conforme Hair et al (2005). Durante as entrevistas, buscou-se também explorar a percepção e atitudes dos distribuidores sobre a sustentabilidade, tema indispensável ao contexto competitivo atual. Através dos resultados obtidos, pode-se concluir que, de fato, a introdução do veículo flex fuel vem promovendo mudanças na estratégia competitiva dos distribuidores de combustíveis no Brasil.