Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Amorim, Orlando Nunes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-22122022-162012/
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Resumo: |
O presente trabalho constitui uma primeira tentativa de aproximação crítica integralmente dedicada ao romance Sinais de fogo, de Jorge de Sena, escrito nos anos 1960 e publicado postumamente em 1979. Seu propósito principal é demonstrar como se dão as relações e a interpenetração entre experiência individual e experiência coletiva, entre memória individual e memória histórica, entre a história do protagonista do romance e a História de Portugal no momento em que a primeira se desenrola. Depois de situar Sinais de fogo no contexto da obra de ficção de Jorge de Sena, ressaltando o processo rememorativo segundo o qual parte dela é elaborada, e também de apresentar a gênese do romance, o estudo discute as relações entre autobiografia e ficção, que se evidenciam precisamente porque o romance empresta elementos tanto da narrativa autobiográfica quanto do chamado romance de formação, para construir um texto que mescla história individual e história coletiva. Em seguida, acentua que essa autobiografia fictícia, mesmo mantendo laços com o romance psicológico da primeira metade do século XX, apresenta-se como paródia do Bildungsroman, justamente porque situa o protagonista em uma situação-limite, em um momento de crise: crise pessoal e crise histórica; termina por tratar da progressiva compreensão da interpenetração das experiências que o protagonista adquire, e o transforma assim em poeta |