Da máscara à masquiagem: o mascaramento no Théâtre du Soleil, seguido do estudo de caso do espetáculo A Era de Ouro (1975)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Birchal, Juliana de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27162/tde-03072024-144105/
Resumo: Da máscara à masquiagem: o mascaramento no Théâtre du Soleil, seguido do estudo de caso do espetáculo A Era de Ouro (1975) propõe analisar, em visão panorâmica, a trajetória do mascaramento no Théâtre du Soleil e compreender suas implicações no jogo de cena. O estudo se divide em dois capítulos. A primeira parte consiste na apresentação e discussão sobre a trajetória do mascaramento na trupe francesa, introduzindo, assim, os seus princípios e procedimentos de trabalho. Ainda nesta parte é apresentado o trabalho do mascareiro Erhard Stiefel, responsável pela confecção de máscaras, marionetes e esculturas utilizadas em diversos espetáculos do Soleil e figura essencial para a integração das máscaras no trabalho da trupe. A segunda parte consiste no estudo de caso de A Era de Ouro, Primeiro Esboço. O espetáculo de 1975 é um marco na história da trupe em muitos aspectos, principalmente no que se refere à instauração das máscaras como pilar e disciplina de base do Théâtre du Soleil. Neste estudo de caso, o espetáculo será apresentado desde a sua concepção à recepção para, então, realizar a análise dos corpos-máscara adotados, em particular de três personagens: Abdallah, Marcel Pantaleão e Salouha. O trabalho tem por finalidade elucidar de que forma o mascaramento tem se desenvolvido ao longo do tempo no Soleil e como ele se reflete nos processos de construção do corpo-máscara, tanto do ponto de vista da confecção quanto do trabalho atoral. Para tanto, articulam-se os conceitos de mascaramento, trazido por Felisberto Sabino da Costa, e de traje de cena, abordado por Fausto Viana. Recorre-se também aos trabalhos de Béatrice Picon-Vallin e Josette Féral sobre a trupe francesa, além de Guy Freixe sobre o trabalho de máscaras na trupe.