Simón Bolívar: uma perspectiva latino-americana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Figueiredo, Alexandre Ganan de Brites
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-13092016-151214/
Resumo: A integração da América Latina é um projeto tão antigo quanto as independências. Sua primeira formulação ocorre ainda durante o curso dos movimentos políticos e conflitos militares que levariam à queda dos impérios coloniais ibéricos na América e se estende, em diversas formulações, até a contemporaneidade. O foco dessa pesquisa está no integracionismo ideado nos anos de 1810 e 1820, tendo em Simón Bolívar sua principal expressão. Por meio da atuação de Bolívar, realizou-se em 1826 o Congresso Anfictiónico do Panamá, reunindo repúblicas hispano-americanas com o objetivo de constituir um organismo que unificasse em uma só instância institucional os diversos governos surgidos da luta contra a Espanha. Tanto a obra de Bolívar como os tratados de 1826, fontes primárias para essa pesquisa, são analisados e problematizados. Além disso, os desdobramentos desse pensamento em novas elaborações integracionistas ao longo da história latino-americana são analisados desde a perspectiva do impacto sofrido por aquela primeira elaboração. Defende-se que Simón Bolívar permanece como símbolo da unidade latino-americana e seu pensamento como referência para o debate integracionista porque as questões colocadas no contexto do pós-independência, em maior ou menos medida, permanecem atuais.