Estudo biomecânico do comportamento de diferentes espessuras de capa de cimento ósseo em novo modelo de prótese modular diafisária femoral em cão submetidas a ensaio de torção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Della Nina, Marcos Ishimoto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-23042009-095807/
Resumo: A viabilidade da utilização de próteses modulares cimentadas em diáfises de fêmur em cães foi demonstrada, porém diversos autores relatam a falha de aderência entre as próteses e os ossos como uma das principais complicações. O presente trabalho teve como objetivo investigar biomecanicamente a interface implante metálico, osso e capa de cimento ósseo de com diferentes espessuras de cimento ósseo utilizadas para a estabilização da prótese. Para tanto foram utilizados fêmures bilaterais de 24 cadáveres de cães com peso acima de 15 quilos que foram divididos em quatro grupos, o primeiro grupo composto por oito fêmures utilizou uma espessura de capa de cimento de 1,0 a 1,5 mm, o segundo grupo, composto por oito fêmures, utilizou uma capa de cimento de 2,0 a 2,5 mm e o terceiro grupo, composto por oito fêmures, utilizou uma capa de cimento compreendida entre o intervalo de 3,0 a 3,5 mm de espessura. Os fêmures foram submetidos a ensaios destrutivos de torção onde foram avaliados a rigidez à torção e torque máximo suportado pela interface implante metálico, osso e capa de cimento ósseo. O quarto grupo, denominado de controle, composto pelos fêmures contralaterais íntegros, foram submetidos ao mesmo ensaio de torção que as peças onde foram utilizadas as próteses. Os resultados encontrados foram que nas condições apresentadas neste estudo não foi encontrada diferença biomecânica estatisticamente significante, em relação à rigidez à torção e torque máximo, na utilização de capas de cimento na faixa de 1 mm e 2,5 mm e entre 2 mm e 3,5 mm. Porém houve diferença quando comparado as faixas de espessura de cimento entre os grupos de 1 mm a 1,5mm e de 3 mm a 3,5 mm.