Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Faria, Luís Guilherme de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152784
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi comparar as propriedades biomecânicas de dois modelos de hastes femorais da prótese total de quadril, não cimentada, modular e nacional. A haste A, possui uma extensão na base do colo do implante, denominado “colar”, já o implante B, possui a sua porção proximal abaulada. Buscou-se determinar qual dos dois modelos de hastes femorais tem melhor desempenho ao evitar, ou impedir, o afundamento (subsidence). Para tal, utilizou-se 8 pares de fêmures de cães adultos, machos e fêmeas, de diferentes raças e massa corporal de ±25 kg. Em cada fêmur, uma ostectomia da cabeça e do colo femoral foi realizada e inserido um dos implantes selecionados. As construções foram submetidas, previamente, à radiografia e densitometria óssea, a fim de determinar a homogeneidade da amostra. Logo em seguida, divididos em dois grupos, Haste A (8 fêmures) e Haste B (8 fêmures), aplicou-se carga de flexo-compressão, no eixo axial de cada amostra, em máquina universal de ensaios. A força máxima, a deflexão, a resistência à compressão e a energia foram as variáveis analisadas nos dois sistemas, assim, o Grupo B exibiu valores significativamente maiores (p≤0,05) para as variáveis resultantes deste estudo, com exceção da rigidez que, estatisticamente, considerou-se similar entre os dois grupos (p=0,2031). A média da força máxima no teste de compressão axial para o Grupo A foi de 1347±357 N e, para o Grupo B, de 1805±123 N (p≤0,0069). A média da deflexão para o Grupo A foi de 5547±2639 mm e, para o Grupo B, de 10033±3998 mm (p≤0,0056). Para a variável energia, a média da força máxima para o Grupo A foi de 6203±3488 N.mm, já para o Grupo B, foi de 12885±5056 N.mm (p≤0,0054). A média do módulo de deformação elástica, expresso em rigidez, no Grupo A foi de 860±160 N/mm, já no Grupo B, de 1011±305 N/mm (p≤0,0054). Os dados obtidos apresentavam distribuição normal e foram submetidos ao teste t pareado (p≤0,05). Constatou-se que a Haste B possui maior força máxima, deflexão e energia. Todavia, quanto a rigidez, ambas são eficientes em amortizar o impacto das forças axiais de flexo-compressão em fêmures cadavéricos de cães. |