Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Juliana Costa Veiga da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-26052021-114337/
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Resumo: |
O sucesso dos laminados e fragmentos cerâmicos depende de boa interação entre o substrato dentário e o sistema cimentante resinoso, e deste com a restauração, já que além das diminutas dimensões envolvidas, não se determina, via de regra, qualquer outra forma de retenção da peça. Daí a potencial importância do adequado condicionamento ácido do esmalte, não ou minimamente preparado, determinante da interface adesiva mais suscetível à descimentação. Avaliou-se, assim, a resistência de união (RU) de um cimento resinoso convencional vs. um autoadesivo ao esmalte bovino em função do condicionamento com ácidos (fosfórico) com diferentes atributos e por vários tempos. Fragmentos de esmalte bovino, incluídos em resina acrílica (cilindros de PVC 1/2\"), foram planificados e submetidos a criação de smear layer padronizada (lixas de SiC #180 e 600/1 min). Foram, então, submetidos a condicionamento com diferentes ácidos (autolimitante - Ultraetch/UE; \"tradicional\" - Condicionador Dental Gel/CDG ); por vários tempos (15 s; 30 s; 60 s; 120 s), e à construção de microcilindros (1 mm de diâmetro) com um dos cimentos resinosos: RelyX Veener®/RXVen (aplicação prévia do adesivo Scotchbond Multipurpose) ou RelyX U200®/RX200. À parte, para cada cimento, considerou-se como controle/c o não condicionamento ácido do esmalte. Após 24 h, os três microcilindros por espécime, concernentes a este estudo, foram submetidos a teste de microcisalhamento (1 mm/min), avaliando-se o tipo de falha com microscópio digital (60X). Considerando-se como fatores experimentais o tipo de cimento (em dois níveis), o agente ácido para condicionamento do esmalte (em dois níveis), e o tempo pelo qual este permaneceu agindo (em quatro níveis), analisou-se estatisticamente os dados obtidos (MPa) por meio de Análise de Variância a 3 critérios e teste de Tukey. Para comparar cada um dos grupos experimentais, individualmente, com os controles, visto que a distribuição dos dados foi normal (Shapiro-Wilk, p = 0,137), mas não homogênea (Equal Variance Test, p < 0,050), empregou-se análise de Kruskal-Wallis e teste de Tukey. Em todos os casos adotou-se nível de significância de 5%. Independentemente do cimento utilizado e do tempo pelo qual foi aplicado, o condicionamento com o ácido tradicional sempre implicou maiores valores de RU que aquele com o ácido autolimitante. Também independentemente do ácido aplicado, e do tempo pelo qual este permaneceu agindo, o uso do cimento dual autoadesivo sempre acarretou maiores valores de RU que o fotopolimerizável convencional. A despeito, ainda, do cimento ou do ácido utilizados, o tempo pelo qual este último permaneceu agindo não exerceu influência significante sobre os resultados. Comparativamente ao não condicionamento, aquele com qualquer dos ácidos e por qualquer dos tempos sempre favoreceu a RU de ambos os cimentos ao esmalte. Ora, dentro das indicações de cada um dos cimentos, e tendo-se em mente que o autoadesivo, desde que associado a condicionamento ácido prévio, pode relacionar-se a melhor adesão ao esmalte, parece que não deve haver grande preocupação com o sobrecondicionamento desse substrato; pelo contrário, pode ser melhor optar por um ácido \"tradicional\", vs. um autolimitante, independentemente do tempo que se determinar para sua ação. |