AVALIAÇÃO DA APLICAÇÃO SÔNICA DE RESINA INFILTRANTE EM ESMALTE DENTÁRIO SUBMETIDO A PROCESSO DE DESMINERALIZAÇÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lopez, Edgar Alexander Lopez lattes
Orientador(a): Gomes, Osnara Maria Mongruel lattes
Banca de defesa: Franco, Ana Paula Gebert de Oliveira, Cunha, Bruna Fortes Bittencourt
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Departamento de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2367
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a aplicação sônica de resina infiltrante em esmalte dentário submetido a processo de desmineralização. Foram utilizados 48 dentes molares humanos, sendo delimitada uma área nas superfícies vestibular (V) e lingual (L), e induzidas a uma lesão de mancha branca com gel de ácido desmineralizante. Posteriormente, os dentes foram divididos em 6 grupos de acordo com a técnica de aplicação e condicionamento: AC - ácido clorídrico (AC) 15%; ACAF - ácido cloridrico (AC) 15% + (AF) acido fosforico 37%; ACU - ácido clorídrico (AC) 15% + aplicação de ondas ultrassônicas (U); ACS – AC + aplicação de ondas sônicas (S); ACAFS - AC + AF + aplicação de ondas Sônicas e ACAFU - AC + AF + aplicação de ondas Ultrassónicas, sendo n=24 para o teste de resistência de união (RU) e n=24 para avaliação da profundidade de penetração (PP). Anteriormente ao processo dos protocolos de infiltração, para o ensaio de PP as coroas foram condicionadas com AC por 120 s, aplicando o protocolo de infiltração segundo o fabricante da resina Icon® (DMG) e submetidos à lavagem com água por 60 s. As coroas foram então coradas com isotiocianato de tetrametilrhodaminaetanólica 0,1%, submersas durante 12 h a 37ºC e em seguida foi feito os protocolos de infiltração descritos anteriormente sem aplicação de AC, somente condicionado com AF nos grupos correspondentes, após infiltração as coroas foram cortadas na junção cemento-esmalte e no sentido L e V, obtendo fatias de 1mm ± 0,1mm de espessura. Essas fatias foram degradadas com peróxido de hidrogênio a 30% por 12 horas a 37ºC para branquear os floruros do corante que não penetrou. A seguir foi feita lavagem por 60 s com água deionozada e aplicada fluorescência sódica para obtenção das imagens em Microscopia Confocal Laser; em seguida, as mensurações da PP em micrometros (μm) foram realizadas. Para o ensaio de RU (MPa), foi feito teste de microcisalhamento a uma velocidade de 0,5 mm/min. Os dados obtidos de PP e RU foram submetidos a ANOVA dois fatores (técnica de aplicação vs condicionamento) e Tukey (α= 0,05). Para RU, a interação entre os fatores, bem como os fatores principais não foram significativos (p>0,05). Para PP, a interação dupla também não foi significativa; porém os fatores principais técnica de aplicação (p<0,001) e condicionamento (p=0,003) foram significantes. Em relação 9 à técnica de aplicação, os menores resultados de PP foram encontrados para a aplicação convencional (manual), e os maiores para as ondas U, enquanto que a onda S teve resultado intermediário. Em relação ao condicionamento, a aplicação prévia de AF apresentou resultados superiores à aplicação isolada do AC. Concluiu-se que a aplicação sônica e ultrassônica associada aos condicionamentos ácidos não apresentaram diferenças na resistência de união ; mas aumentaram a infiltração de resina de baixo peso molecular; sendo que os melhores resultados foram encontrados quando o ácido fosfórico foi usado apos aplicação do ácido clorídrico, e quando a resina infiltrante foi aplicada por meio de ondas ultrassônicas.